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NOSSO DESAFIO: FORTALECER COLETIVAMENTE AS PRÁTICAS SIGNIFICATIVAS PEDAGÓGICAS DA ESCOLA!

quinta-feira, 3 de julho de 2014

O resgate do conhecimento escolar no campo do currículo

Atividade do caderno 3

Parece óbvio afirmar que o conhecimento, em se tratando de currículo, ocupa lugar central. No entanto, não vamos nos esquecer de que passamos em período recente por um discurso curricular que tirava o foco do conhecimento ao propor a definição de competências e habilidades, ou o “aprender a aprender”, como elementos centrais do planejamento e das práticas pedagógicas. Young (2007), ao fazer a crítica às “pedagogias do aprender a aprender”, as quais tiram o foco do conhecimento científico e (super)valorizam os saberes do cotidiano, defende a posição de que o conhecimento escolar necessita ultrapassar a dimensão estritamente local, instrumental ou particularizada e oferecer as bases para a compreensão das relações entre o universal e o particular. A esta perspectiva, Young atribui o sentido de “conhecimento poderoso”.

O currículo tem que levar em consideração o conhecimento local e cotidiano que os alunos trazem para a escola, mas esse conhecimento nunca poderá ser uma base para o currículo. A estrutura do conhecimento local é planejada para relacionar-se com o particular e não pode fornecer a base para quaisquer princípios generalizáveis. Fornecer acesso a tais princípios é uma das principais razões pelas quais todos os países têm escolas (YOUNG, 2007, p. 13).

Diante dessa argumentação, com a qual concordamos, indagamos sobre que movimentos são necessários para valorizarmos as potencialidades do currículo organizado a partir da centralidade do conhecimento. Vimos que a trajetória histórica do ensino médio nos levou a organizar o conhecimento escolar em disciplinas e que esta organização instituiu uma forma fragmentada e hierarquizante. Isso nos coloca diante do seguinte questionamento: é possível organizar o currículo do ensino médio sem abrir mão da centralidade do conhecimento e de seus sujeitos e, ao mesmo tempo, enfrentarmos os limites da fragmentação do saber e a hierarquização entre as disciplinas?

No link abaixo você acessa o artigo de Michael Young. Para que servem as escolas.
<http://www.scielo.br/pdf/es/v28n101/a0228101.pdf





21 comentários:

  1. A mudança curricular que está sendo discutida e que possibilitará trabalhar os conteúdos de forma que sejam relevantes para o aluno é possível desde que o grupo de professores das áreas trabalhadas, consigam perceber que não existe uma disciplina mais importante que a outra e que o “conteúdo” trabalhado de forma interdisciplinar terá um resultado mais positivo para o aluno e assim contribua para a formação de ser humano que esta nova proposta evidencia.

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  2. sair das gavetinhas, fazer com que possamos interagir com mais disciplinas está mais fácil, pois o mundo virtual está cada dia mais real, informação, conexão,troca de ideias tudo em tempo real, nos permite transitar em várias disciplinas,trocando ideias e informações com nossos colegas

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  3. Acredito que seja possível sim, desde que todo o grupo esteja disposto a trabalhar em conjunto elaborando projetos interdisciplinares. Em qualquer conteúdo abordado é possível fazer um link com várias disciplinas, não necessariamente todas num mesmo projeto, mas em cada situação relaciona-se com algumas. Não existe uma disciplina mais importante que a outra, todas tem seu papel fundamental na construção dos conhecimentos.

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  4. Creio que seja possível criar um currículo para o Ensino Médio sem que haja essa centralidade de conhecimento. É fato que se todos trabalharem juntos, desenvolvendo projetos interdisciplinares, fazendo tocas de conhecimentos, todos saem ganhando não só os professores, mas principalmente os alunos, que encontrarão maior suporte, podendo buscar mais informações sobre determinado assunto, relacionando-o com outras disciplinas e não somente naquela em que foi lançado.

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  5. Acredito que sim, o professor deve sair do seu “quadrado” e trabalhar em conjunto com os demais professores de forma interdisciplinar, dando ênfase nos projetos aproximando da realidade dos alunos e utilizando de material de apoio os recursos multimídias que trazem muitas informações positivas e motiva o alunado no ambiente escolar.

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  6. Com certeza é possível sim, desde que haja concordância e aceitação de todo corpo docente, pois nos dias atuais, não existe mais o individualismo, o só eu, a minha disciplina na construção do conhecimento do aluno, isto já tornou-se uma necessidade trabalhar de forma interdisciplinar, o que torna uma aprendizagem mais ampla e assim o conhecimento escolar torna-se elemento essencial do desenvolvimento cognitivo do estudante, bem como de sua formação ética, estética e política.

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  7. DIFÍCIL SIM, IMPOSSÍVEL NÃO; VIVEMOS NUMA ÉPOCA DE TANTAS POSSIBILIDADES, TANTOS RECURSOS TANTAS INFORMAÇÕES QUE NOS FIRMARMOS EM UMA ÚNICA CONCEPÇÃO TENDO-A COMO CORRETA NÃO PROCEDE MAIS;COMO EDUCADORES E SERES PENSANTES PRECISAMOS DE UM CURRÍCULO QUE CONTEMPLE A MAIORIA RESPEITANDO A SINGULARIDADE DE CADA UM;TAREFA NADA FÁCIL, PARA ISSO É NECESSÁRIO REPENSAR, RECRIAR, PENSAR JUNTOS TENDO COMO FOCO O NOSSO ALUNO,LINKANDO O CONHECIMENTO ANTERIOR E COTIDIANO COM O CONHECIMENTO CIENTÍFICO TENTANDO ASSIM OBTER UM E.M. DE QUALIDADE E QUE SEJA DO INTERESSE DO EDUCANDO.

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  8. Qual conhecimento queremos? O que realmente é conhecimento? Os professores estão preparados para o conhecimento? Os docentes dominam o conhecimento em sua área? Como levar o conhecimento "poderoso" aos alunos? Bom respondendo a isto, poderemos falar de currículo, pois nem os melhores pesquisadores e "autoridades em educação, chegam a um entendimento comum, currículo e interdisciplinariedade são assuntos delicados e sem consenso , nos sabemos de sua importância para educação, mas também não admitimos sairmos de nosso campo de atuação, ou seja concordamos com tudo que é nos sugerido e proposto , mas dificilmente iremos seguir o que será proposto, e as razões são muitas: Não dominar outras áreas do conhecimento; comodismo e zona de conforto; falta de infraestrutura ;tempo e espaço; não concordar com certas teorias etc.
    Mas com certeza um currículo bem estruturado, aliando prática com teoria e tentando trabalhar o máximo possível com interdisciplinariedade iria melhorar a qualidade na educação.

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  9. Seria muito boa, e bem vinda essa mudança, projetos interdisciplinares, sonho, utopia ou uma realidade que está por vir? Lembro-me perfeitamente quando começamos com o politécnico, a proposta era essa trabalharmos juntos, interdisciplinar, o que ouvíamos, minha disciplina é muito importante, há a minha também, não sei como trabalhar a disciplina do meu colega em parceria com a minha, ou ainda, tenho que vencer meu conteúdo, tenho prazos, etc. Precisamos sim parar com o individualismo e trabalhar verdadeiramente em conjunto em prol de uma educação de qualidade, visando as necessidades de nosso educando, bem como, acompanhar a evolução que nos cerca.

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  10. Acredito que seja possível organizar o currículo do ensino médio sem abrir mão da centralidade do conhecimento e de seus sujeitos e, ao mesmo tempo, enfrentarmos os limites da fragmentação do saber e a hierarquização entre as disciplinas, já que se pode construir, também, meios de superar tanto a fragmentação quanto a hierarquização das disciplinas através de trabalhos multidisciplinares, permeados por "pontos" envolventes de todas as áreas do conhecimento, em um esforço e interesse coletivo de todos os professores e educandos.
    No entanto, também penso que esta seja uma prática passível de inúmeras discussões e de difícil implementação, uma vez que existe uma resistência muito grande por parte de alguns professores sequer em reconhecer a igualdade, em importância, de sua disciplina com as outras, tanto mais a unir seus conhecimentos para um fazer pedagógico integrador e com real sentido para os educandos. Outro obstáculo a transpormos, enquanto professores, e modificarmos nossa própria realidade.

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  11. As mudanças no curriculo se faz necessário, irá contribuir para o avanço do conhecimento no campo do curriculo como para estimular outras mudanças. A intenção e melhorar a qualidade do ensino oferecido na escola pública. Essa mudança irá determinar uma base de conhecimentos significativos e mais bem sucedidos. O curriculo será o instrumento da ação transformadora da escola, para englobar ações e relações na escola e para a escola. Será uma construção coletiva.
    querendo uma escola mais flexível e democratica.

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  12. É possível reorganizar o currículo do Ensino Médio com planejamento coletivo, envolvendo todos os professores.
    Conceitos fundamentais por área do conhecimento podem ser selecionados e , posteriormente, é possível identificar conceitos comuns entre e nas áreas do conhecimento. Então é possível construir um mapa curricular.
    A proposta deve ser fundamentada em contextos problematizadores que mobilizem estes conceitos.Não podemos deixar de articulá-los com a vida cidadã, o mundo do trabalho, a ciência, tecnologia e cultura. Somos capazes de organizar projetos interdisciplinares a partir deste contexto. Podemos também lançar mão de outras estratégias como centros de interesse, complexos temáticos, investigação do meio...

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  13. Diante de tantas discussões sobre o currículo, devemos repensar e com muita responsabilidade a respeito de tais discussões e de possíveis mudanças, acredito que é possível sim organizar o currículo do ensino médio sem abrir mão da centralidade do conhecimento que deve ser comum a todos, porém que a interdisciplinariedade exista também de forma a incluir no planejamento o conhecimento local e o cotidiano. Para tanto, é preciso comprometimento e aceitação de que todas as áreas do conhecimento são importantes para a construção do saber e para a formação humana.

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  14. Precisamos de um curriculo mais claro e de acordo com as necessidades dos alunos. Nao podem mais ouvir: porque que precisamos estudar isso, e a resposta ser Porque sim. I currículo deveria ser construido pela direção e professores de acordo con a realidade e objetivo de cada escola.

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  15. Toda mudança em educação é bem vinda, mas não adianta mudar quando velhas práticas e certos vícios permanecem: o currículo deve ser revisto, mas que aja envolvimento e comprometimento de todos seguimentos da comunidade escolar, pois deve ser levado em consideração a realidade de todos para que aja uma contextualização do currículo,este currículo deve ser direcionado para interdisciplinariedade, pois na escola e na própria sociedade as disciplinas não são ilhas isoladas, devem estar inter-relacionadas para obter melhores resultados.

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  16. Toda mudança é difícil, sim, mas precisamos de renovação em nosso currículo, pois as dificuldades na educação estão no nosso dia a dia, porém com união e respeito podemos conseguir melhoramentos na educação, não deixando de lado o conhecimento das disciplinas do aluno. Estamos num momento de transição e nos encontramos meio perdidos, precisamos nos organizar quanto "escola". Necessitamos de um currículo que atinja a maioria, respeitando a particularidade de cada um.

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  17. A educação de um modo geral prevê a interdisciplinaridade, ou seja trabalharmos de modo geral todas as disciplinas em conjunto, não de forma individual mas vejo isto complicado pelo menos para mim, por vários motivos, trabalhar em conjunto a quem não concorde e outro infelizmente há ideia de que esta disciplina é de maior importância que esta é a outro item, mas creio que a interdisciplinaridade será caminho, enfim a ideia de se trabalhar de forma individual ou por gavetas como a figura não é mais possível.

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  18. De acordo com a visão de muitos professores a mudança no currículo deverá ser bem vinda, mas na prática, a teoria perde força. À medida que a educação evolui, os docentes rejeitam cada vez mais a hipótese de trabalhar por um bem comum e que é a conjunção dos saberes levando em consideração a realidade de cada escola que fará dela uma referência. Mas só de teses a educação não vive. Uma transformação será consolidada no momento em que professores pararem de fazer das suas disciplinas “superiores” às dos colegas.

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  19. Diante das discussões sobre currículo, apesar das divergências, acredito que é possível desenvolvermos um currículo interdisciplinar em que o aprendizado de nossos alunos saia do modelo de “gavetas” para um modelo em que possamos ensinar o mesmo assunto cada um dentro de sua área, fazendo com que nossos alunos percebam a ligação entre as matérias estudadas.

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  20. Acredito que essa seria a melhor maneira de transformação do ensino. Mas sinto uma certa resistência por parte de nós professores.

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  21. Nas diferentes atividades sociais em que nos engajamos podemos criar diferentes trajetos no campo do currículo. Buscar envolver alunos no resgate do conhecimento, para que possam agir no mundo social. Temas relevantes para os alunos e para a sociadade. Inseridos em contexto social, econômico, culturar, político e histórico, agem e refletem como criadores e transformadores do conhecimento e do mundo.

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